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Bastet |
Adoramos gatos! Mas se há um lugar em que o gato foi
literalmente adorado, este lugar é o Egito Antigo, uma das civilizações mais importantes da história antiga.
Para os egípcios os gatos eram considerados sagrados, representados
em pinturas, esculturas e gravuras e até mesmo mumificados após a morte, com
todas as honras de um funeral egípcio.
Foram encontrados em túmulo de 1700 a.C aproximadamente, dezessete
esqueletos de gato e para cada um havia uma tigela para o leite, ratos e
pequenos animais mumificados para assegurar a sobrevivência dele na vida pós morte. Portanto, o egípcio sustentava a crença da eternidade para humanos e... felinos.
Na antiga cidade de Beni Hassan foram descobertos
em um cemitério mais de trezentas mil pequenas múmias de gatos.
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Quando um gato morria, as pessoas relacionadas a ele iniciavam um longo período de luto, caracterizado por raspar as sobrancelhas e a soar o gongo funeral para expressar dor.
Em caso de incêndio ou qualquer emergência que exigisse a evacuação de uma casa, o gato tinha que ser resgatado antes de qualquer outro membro da família e dos objetos que estavam na casa. E ainda, se um fosse morto acidentalmente, o culpado deveria ser punido com a morte, visto que era um animal sagrado.
Os antigos egípcios tinham tanta consideração pelos felinos que até na mitologia egípcia havia uma representação: Bastet, divindade geralmente representada com corpo de uma mulher e cabeça de gato, ou muitas vezes a escultura ou pintura do próprio gato.
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Bastet |
Sekhmet, a irmã de
Bastet também é representada com corpo de mulher e cabeça de leão.
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Sekhmet |
De acordo com as narrativas mitológicas, Bastet tinha o dom da fertilidade e clarividência,
enquanto Sekhmet da previsão. Sekhmet, representa a justiça e poder na guerra,
e costumava ser solicitada pelos sacerdotes para ensinar-lhes sobre os planos
do inimigo e, assim, ajudar os soldados no campo de batalha.

Com o cristianismo, no entanto, as crenças mudaram. Os cultos pagãos passam a ser excluídos e se não se era possível erradicá-los, criavam histórias de medo para que a população assimilasse. Muitos deuses antigos se tornam demônios, criaturas do mal, inimigos para lutar, Isis estava entre os primeiros. E o aliado gato preto segue o mesmo destino, não mais sagrado, mas, perigoso e sinônimo de azar! Muitos deles foram queimados em fogueiras junto com as mulheres consideradas "bruxas" na Idade Média. Infelizmente essa temor se perpetuou por muito tempo e até hoje ainda existem pessoas que não gostam dos pequenos felinos especialmente os de pelagem preta.
Saudações felinas
Fontes:
Britannica Escola Online, 2016
Tanogabo.com/i-gatti-nellantico-egitto
Ilgiornale.it del 22/01/2010
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